Disciplina - Filosofia

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São Boaventura

São Boaventura, por Francisco de Herrera, o Velho (1628, Museu do Prado, Madrid). São Boaventura O.F.M. (1221 - 1274) foi um filósofo e teólogo escolástico medieval nascido do século XIII. Pertenceu à Ordem dos Frades Menores e foi cardeal de Albano. Boaventura foi ainda canonizado em 1482 e declarado Doutor da Igreja em 1588 com o título de Doutor Seráfico (Doctor Seraphicus). Seus ensaios espirituais foram escritos a partir de 1257, após ter sido eleito ministro-geral da ordem franciscana. Data deste período a Itinerário da alma a Deus (Itinerarium mentis in Deum), uma de suas mais famosas obras, em que descreve seis estágios para que a alma chegue a Deus, utilizando Francisco de Assis como modelo de inspiração. Também desta época datam os tratados A árvore da vida (Lignum vitae) e A via tripla (De tripici via). Em 1260, o Capítulo (reunião) geral dos franciscanos de Narbona encomendou-lhe uma biografia oficial de São Francisco (Legenda maior); Boaventura também escreveu uma biografia mais curta do fundador da ordem (Legenda minor) para uso litúrgico. As conferências (collationes) mais importantes são as Collationes de decem praeceptis, Collationes in Hexaemeron e Collationes de septem donis. Nestes textos, escritos na década de 1260, Boaventura ataca a doutrina dos averroístas, uma corrente teológica inspirada em Aristóteles e Averróes, afirmando que o erro destes pensadores está em usar a razão para julgar as verdades da fé. A obra de Boaventura exerceu muita influência teológica e filosófica entre os franciscanos do século XIII até a época de João Duns Escoto (1266-1308). No século XVI, a obra de Boaventura foi alvo de um renovado interesse, particularmente pela Ordem dos Capuchinhos.
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Palavra-chave: Boaventura, filosofia patrística, medieval, alma, fé, Deus, teoria do conhecimento

Fonte: commons.wikimedia.org

São Boaventura, por Francisco de Herrera, o Velho (1628, Museu do Prado, Madrid). São Boaventura O.F.M. (1221 - 1274) foi um filósofo e teólogo escolástico medieval nascido do século XIII. Pertenceu à Ordem dos Frades Menores e foi cardeal de Albano. Boaventura foi ainda canonizado em 1482 e declarado Doutor da Igreja em 1588 com o título de Doutor Seráfico (Doctor Seraphicus). Seus ensaios espirituais foram escritos a partir de 1257, após ter sido eleito ministro-geral da ordem franciscana. Data deste período a Itinerário da alma a Deus (Itinerarium mentis in Deum), uma de suas mais famosas obras, em que descreve seis estágios para que a alma chegue a Deus, utilizando Francisco de Assis como modelo de inspiração. Também desta época datam os tratados A árvore da vida (Lignum vitae) e A via tripla (De tripici via). Em 1260, o Capítulo (reunião) geral dos franciscanos de Narbona encomendou-lhe uma biografia oficial de São Francisco (Legenda maior); Boaventura também escreveu uma biografia mais curta do fundador da ordem (Legenda minor) para uso litúrgico. As conferências (collationes) mais importantes são as Collationes de decem praeceptis, Collationes in Hexaemeron e Collationes de septem donis. Nestes textos, escritos na década de 1260, Boaventura ataca a doutrina dos averroístas, uma corrente teológica inspirada em Aristóteles e Averróes, afirmando que o erro destes pensadores está em usar a razão para julgar as verdades da fé. A obra de Boaventura exerceu muita influência teológica e filosófica entre os franciscanos do século XIII até a época de João Duns Escoto (1266-1308). No século XVI, a obra de Boaventura foi alvo de um renovado interesse, particularmente pela Ordem dos Capuchinhos.

Palavra-chave: Boaventura, filosofia patrística, medieval, alma, fé, Deus, teoria do conhecimento