Disciplina - Filosofia

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Calcas

Museu Nacional Arqueológico de Nápolis. Calcas presente ao sacrifício de Ifigênia em um afresco de um peristilo em Pompéia. Na mitologia grega Calcas ("homem de bronze") ou Kalchas Thestórides ("filho de Téstor") foi um vidente poderoso, argivo leal, que possuía um dom, concedido por Apolo, de interpretar o vôo dos pássaros: "como áugure, Calcas não tinha rival no acampamento" (Ilíada i). No momento crítico, descrito por dramaturgos desde Ésquilo a Jean Racine, Calcas profetizou que, para conseguir um vento favorável que levasse a Tróia as naus gregas, estacionadas em Áulis, Agamenon teria de sacrificar sua filha, Ifigênia, para pacificar a deusa Artêmis, que ele havia ofendido; o episódio foi narrado extensivamente na Cípria, obra perdida do ciclo troiano. Na Ilíada Calcas conta aos gregos que a escrava apreendida Criseis deve ser devolvida a seu pai Crises, para que Apolo retire a praga que lhes foi mandada como punição: isto desencadeou a disputa entre Aquiles e Agamenon, o tema principal da Ilíada. Calcas morreu de vergonha na cidade de Colofonte, na Ásia Menor, pouco tempos após a Guerra de Tróia, depois de ser derrotado pelo profeta Mopso num concurso de profecias (narrado no Nostoi e na Melampódia, do ciclo troiano), embora Estrabão (6.3.9) tenha situado um oráculo de Calcas no monte Gargano, na Magna Grécia. Outra lenda apócrifa diz que Calcas morreu de tanto rir quando o dia para o qual sua morte havia sido prevista chegou e a previsão parecia não ter se cumprido. 
Nas versões medievais e posteriores do mito Calcas se tornou um desertor troiano; era o pai de Criseis, agora chamada de Créssida.
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Palavras-chave: Calcas, Ifigênia, sacrifício, mitologia, estética

Fonte: commons.wikimedia.org

Museu Nacional Arqueológico de Nápolis. Calcas presente ao sacrifício de Ifigênia em um afresco de um peristilo em Pompéia. Na mitologia grega Calcas ("homem de bronze") ou Kalchas Thestórides ("filho de Téstor") foi um vidente poderoso, argivo leal, que possuía um dom, concedido por Apolo, de interpretar o vôo dos pássaros: "como áugure, Calcas não tinha rival no acampamento" (Ilíada i). No momento crítico, descrito por dramaturgos desde Ésquilo a Jean Racine, Calcas profetizou que, para conseguir um vento favorável que levasse a Tróia as naus gregas, estacionadas em Áulis, Agamenon teria de sacrificar sua filha, Ifigênia, para pacificar a deusa Artêmis, que ele havia ofendido; o episódio foi narrado extensivamente na Cípria, obra perdida do ciclo troiano. Na Ilíada Calcas conta aos gregos que a escrava apreendida Criseis deve ser devolvida a seu pai Crises, para que Apolo retire a praga que lhes foi mandada como punição: isto desencadeou a disputa entre Aquiles e Agamenon, o tema principal da Ilíada. Calcas morreu de vergonha na cidade de Colofonte, na Ásia Menor, pouco tempos após a Guerra de Tróia, depois de ser derrotado pelo profeta Mopso num concurso de profecias (narrado no Nostoi e na Melampódia, do ciclo troiano), embora Estrabão (6.3.9) tenha situado um oráculo de Calcas no monte Gargano, na Magna Grécia. Outra lenda apócrifa diz que Calcas morreu de tanto rir quando o dia para o qual sua morte havia sido prevista chegou e a previsão parecia não ter se cumprido. Nas versões medievais e posteriores do mito Calcas se tornou um desertor troiano; era o pai de Criseis, agora chamada de Créssida.

Palavras-chave: Calcas, Ifigênia, sacrifício, mitologia, estética