Disciplina - Filosofia

Analfabeto político

Conversando sobre o Conhecimento


Com relação ao conhecimento, às vezes, o buscamos pela simples razão do prazer pelo conhecimento, outras vezes, a pessoa é obrigada a buscá-los, como acontece ao ir para a escola e conhecer coisas que são consideradas “sem importância”.

O valor do estudo do conhecimento advém do valor que tem a posse do conhecimento e suas diversidades e isto é precioso, pois é horrível sentir-se enganado, dessa forma, buscamos conhecimentos verdadeiros e bem fundamentados para que não sejamos “levados” por falsos valores.

Para buscar a verdade das coisas é preciso seguir princípios que os filósofos (http://www.cefetgo.br/pensar/pages/convite/cnvt/und02/m01.htm) clamam de teoria do conhecimento (logos), que é diferente do conhecimento do senso comum, pois o conhecimento epistemológico é fundamentado em princípios como:
• Princípio da identidade que é identificar a questão ou ponto investigado. Ex: A é igual a A.
• Princípio da não-contradição, onde o objeto investigado não poder duas coisas ao mesmo tempo. Ex: A é A, sendo impossível ser ao mesmo tempo não A.
• Princípio do terceiro excluído, onde o objeto, no que se refere as suas qualidades ou é A ou é B, não existe terceira possibilidade.
• Princípio da razão suficiente ou causalidade, onde tudo o que existe tem uma razão para existir, mesmo as exceções tem uma razão ou fundamento.

Nesta questão do conhecimento, os filósofos entram em diversos debates, pois existem os céticos que não acreditam em nada, tem Sócrates que afirma “sei que nada sei”, os filósofos ainda afirmam que as pessoas em geral acreditam ter algum conhecimento, mas os filósofos também afirmam que não possa de ilusão. Enfim, o conhecimento é o nascimento do ser, o seu erguer-se e mostrar-se ao pensamento, e mais, é investigar o mundo, e suas entranhas científicas, políticas e humanas, eis o ser esclarecido.

O Analfabeto político


O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

- Leia e discuta os textos acima com a turma:

Observem se conhecem situações s imilares em nossa comunidade com as apresentadas no poema.

- Reúna os estudantes em grupos de até 4 pessoas e registrem as seguintes discussões:

Quando fica evidente o uso do analfabeto político pelos detentores do poder?
Qual deveria ser a postura ética ideal?
Como podemos reverter este quadro?
Existem jovens na condição de analfabeto político atualmente?
Relate a participação do jovem de sua comunidade na política.

- Anote os registros das discussões em seu caderno.

Origem da palavra política veja em Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Polit%C3%A9ia

O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía). Vamos conversar um pouco sobre a importância destes conceitos na nossa vida.

Esta atividade foi extraída da aula Porque a política é importante para o jovem?, da professora Rosangela Menta Mello, de Telêmaco Borba/PR, disponível no Portal do Professor/ MEC e acessada em 12/07/2013. Todas as informações contidas nela são de responsabilidade da autora.
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